CHALAÇA a peça

“Os processos que ocorrem no Brasil se dão à margem da história, e se história significa ‘tornar consciente’, os processos em curso no Brasil se dão à margem da consciência inclusive, ainda, do próprio brasileiro.” - Vilém Flusser
25.1.08

Que viagem!

Sim Sim Sim... Prometemos 100 e vamos aos 100!

CHALAÇA a peça vai viajar! Fomos selecionados para a VIAGEM TEATRAL 2008 do SESI. 12 cidades, 27 apresentações. Serão dois anos de CHALAÇA e mais de 100 apresentações. Quer dizer, deve ser mais de 100... Ainda não fizemos o cálculo direto... No próximo post prometo o número correto.

Esse post está corrido porque o tempo anda corrido. Abaixo as cidades, datas e horários das apresentações. Aos poucos vamos contando por aqui o q vai se passando! Meio Road-Theatre! kerouac q se cuide! Que viagem!

Bem, só para manter a praxe, dê uma olhada no elenco e veja como mudamos. O CHALAÇA continua, mas o nossos cabelos, quanta diferença!

Ah... II d.pedro II vem aí! E o novo projeto de novo!

VIAGEM TEATRAL SESI 2008

23-fev Mauá 20h
24-fev Mauá 20h
1-mar Santos 20h
2-mar Santos 20h
8-mar Birigui 20h
9-mar Birigui 17h e 20h
15-mar Marília 20h
16-mar Marília 17h e 20h
22-mar Araraquara 20h
23-mar Araraquara 20h
29-mar Franca 20h
30-mar Franca 17h e 20h
5-abr Rio Claro 20h
6-abr Rio Claro 20h
12-abr Piracicaba 20h
13-abr Piracicaba 20h
19-abr Itapetininga 20h
20-abr Itapetininga 20h
26-abr Sorocaba 20h
27-abr Sorocaba 20h
3-mai Osasco 20h
4-mai Osasco 190h
10-mai Santo André 20h
11-mai Santo André 20h

Esperamos vcs!

7 Comments:

At 1:42 da tarde, Blogger Gabriel said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 1:43 da tarde, Blogger Gabriel said...

Apresentação instigante, ao menos não saí do SESI no mesmo ânimo que entrei. Assisti-os ontem aqui em Marília, casa cheia, parabéns!

Uma pergunta: Vocês julgam que fazem mais concessões do que deveriam ao público? É vago, mas é sincero.

 
At 4:18 da tarde, Blogger Carlos Canhameiro said...

Oh... Valeu pelo comentario... "A gente fazemos o q pudemos!"

Mas seu ernesto vulgo ***, acho q não entendi as concessões a q vc se refere. Q tipo de concessão? Para qual público?

Do mais... Menos!

Há braços. Insinseros, mas vagos!

 
At 2:55 da tarde, Blogger Gabriel said...

Que tipo de concessão?

A produção de uma "obra de arte" (não levem a mal as aspas) põe em tensão o artista e o espectador, creio. Talvez por uma questão de especialização, técnica, divisão do trabalho mesmo. Em ordem de se tornar ótimo espectador, deve-se tentar espectar; ótimo artista, deve-se tentar fazer arte (não digo que tenha sempre sido assim, ou que vá ser assim pra sempre, mas parece que é assim hoje).
Como são posicionamentos em relação à obra distintos (e que não deixam de se contaminar reciprocamente por isso), ela é marcada pela tensão entre o espectador e o artista, entre o que o espectador espera e o que o artista se dispõe a oferecer, com as devidas mediações, claro, não de maneira mecânica. Graças damos pela arte não ser uma ciência exata.

Um exemplo, do qual já me arrependo de antemão:

O Zé toca violão, compõe suas próprias canções. Gostaria de viver do seu violão. Um dia, chamam o Zé para cantar num barzinho. O Zé começa com uma canção dele, outra canção dele, e na terceira canção dele um dos clientes pede para ele tocar Raul, acústico. Bem, o Zé nem gosta muito do Raul, mas ele foi contratado. Se ele não toca Raul, não vai mais conseguir nem espaço, nem público, nem paga pelo seu trabalho naquele barzinho. O Zé toca Raul. Acústico, voz e violão. E é aplaudido.

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Vocês julgam que, por qualquer motivo, fazem mais concessões do que deveriam ao público?

 
At 8:30 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Olha só, Vulgo Arnesto***, pegando o seu exemplo do Zé do Violão:

O Les Commediens Tropicales é tão cara de pau e tão irreverente a referendar concessões que se pedem pra gente tocar Raul a gente toca uma nossa mesmo e diz para o público que é do Raul e se não perceberem a malandragem a ponto de não darem risada dessa brincadeira, a gente revela no final a autoria e acaba rindo da inocência do público.

Pra te dar um exemplo mais prático e factual, já sugeriram várias vezes uma certa censura na cena escatológica das reuniões, aquela cena "nojenta" que você viu na peça "Chalaça". Nunca tocamos um Raul no lugar da cena!

Esclareceu?

 
At 4:12 da tarde, Blogger Gabriel said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 4:19 da tarde, Blogger Gabriel said...

Tão cara de pau e tão irreverente quanto a maioria do seu público, talvez?

Realmente, o meu exemplo do Zé só desesclareceu. Nele está posto um "artista", no palco, e um "público", na platéia. Talvez hoje artista e público sejam platéia, e palco seja platéia, e escatologia seja concessão, e seja tudo muito quente e ofensivo e libidinoso, e por isso mesmo absolutamente inofensivo.

Estou me perdendo, já não sei onde piso, isso tudo já virou uma ladainha pantanosa.

 

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